Síndrome do Impacto - Ombro

01/08/2020

Está sentindo dor para levantar o braço a 90° ou menos? Você pode estar sofrendo a  Síndrome do Impacto.

A síndrome do impacto, apesar desse nome, não é uma patologia causada por queda, colisão ou trauma. A nomenclatura se refere ao impacto que uma estrutura anatômica, no caso os ossos, causam ao encontrar outras estruturas anatômicas, nesse caso tecidos moles como tendões e a bursa. É por esse motivo que a síndrome do impacto pode causar tendinites e bursite. Veja a imagem abaixo como exemplo:

Existem padrões anatômicos que podem favorecer o surgimento da síndrome do impacto em alguns indivíduos, que é uma variação do formato do ACRÔMIO em "gancho", que aumenta a probabilidade da pessoa ter o problema. Mas uma grande parte das pessoas acometidas pelo problema são por déficits mecânicos e encurtamentos musculares.

Os principais músculos, que encurtados, interferem negativamente nas funções articulares e podem levar ao surgimento da lesão, são os peitorais. Por isso é muito comum que mesmo praticantes de atividade físcia de força, que sobrecarregam os músculos peitorais, sofram com esse problema. 

A falta de fortalecimento dorsal também é um fator, por isso pessoas que trabalham utilizando o computador também estão sujeitos, por conta do posicionamento dos ombros ao estar digitando. 

Para evitar o problema é extremamente importante ter uma rotina de alongamentos, fortalecimento e trabalhos de mobilidade de ombro. Principalmente pra pessoas que utilizam a articulação do ombro de forma constante no trabalho, atividades diárias, lazer ou esporte.

Para você que já está com os sintomas da patologia. É importantíssimo fazer o diagnóstico, clínico ou por imagem mais preciso para saber em que fase está a lesão, e quais estruturas já foram afetadas. Fazer uso de medicamento quando indicado. E realizar uma avaliação postural e mecânica para identificar os possíveis déficits mecânicos que podem ter causado a lesão ou que podem agravá-la.

Mudanças simples de hábitos e a inclusão de alguns poucos exercícios de alongamentos podem fazer a diferença entre sofrer ou não com esta patologia, e manter a autonomia funcional da sua articulação. 

Fique informado, Fique saudável!!

Abraços,

Equipe Anatomia das Lesões.

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